Crítica | Habbo: The Virus - Parte 1

Há muito tempo que eu não entrava em sites de filmes habbianos, e quando me deu vontade fui no site que mais gosto, a Telecine Habbo. Estava em cartaz "Habbo: The Virus" um filme inédito para mim, então resolvi assistir, mas sem esperar muito, pois logo percebi que o filme não é vinculado com nenhuma produtora e convenhamos que filmes habbianos independentes são de péssima qualidade, além disso a maioria não utiliza o recurso da legenda e faz uso dos próprios balões do Habbo para se fazer as falas, o que eu acho repugnante e uma demontração de falta de empenho e preguiça.
Contudo fiquei aliviado ao perceber que o filme estava legendado e continuei assistindo ainda sem esperar muita coisa. Conforme a história se desenrolava pude notar algo muito incomum, mas que eu sempre quis ver em um filme de pixels, que é o fato do diretor enxergar o Habbo como um jogo, sendo assim não é o mundo real, sendo este aquele em que está o jogador como todos nós. Isso me empougou bastante por que até então nunca tinha visto algo assim, e mais, com essa visão de um mundo virtual a atuação dos habbos deve ser avaliada de uma forma totalmente diferente, pois não há como em um jogo você manifestar emoções com o tempo/espaço em questão, logo vemos que provavelmente inconscientimente o diretor achou um atalho para driblar o comportamento e a personalidade dos personagens e isso foi genial.
Quanto à históra trata-se de um vírus de computador que invade o Habbo Hotel fazendo com que os jogadores do mundo real percam suas contas e seus habbos se tornem uma espécie de zumbi. De fato zumbis é um tema bastante falado nos dias de hoje mas no contesto do Habbo Hotel há um certo mistério que foi deixado nesta primeira parte, tanto no modo como o vírus se espalha quanto no comportamento dos zumbis que aparentemente não tem sentindo algum.
O própio diretor é o personagem principal que ao tentar entrar no Habbo percebe que algo está diferente e depois de alguns acontecimentos ele entra para uma organização (de uma forma muito rápida como se já tivesse pronto para isso, obviamente foi um jeito de fazer com que o protagonista tomasse logo parte na ação) que tenta combater os zumbis e achar o hacker responsável por espalhar o vírus. Apesar de ter uma história que de ínicio parece complexa, o filme prioriza as cenas de ação, e este foi o maior erro, pois é uma ação desenfreada e sem sentido que não leva a lugar algum e que faz o personagem continuar em uma mesma situação sem resolver nenhum dos ploblemas que ele enfrenta. Somente no final é que se tem uma boa surpresa.
A figuração e os efeitos especiais até que foram muito bons para um filme deste porte e devo ressaltar que a trilha sonora demonstra claramente aonde que foi tirado inspiração para fazer este filme, não me lembro de qual dos jogos foi, mas a música que frequentemente toca ao fundo é da franquia Resident Evil e intencional ou não o diretor fez uma boa adaptação para o mundo habbiano e vou logo ver a próxima parte para tirar as conclusões se Rafael=JP2 é mesmo um diretor inovador ou se foi sorte de principiante.

bom

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