O filme antes de estreiar já falhou no marketing, entretanto depois de assistir penso que a falta de divulgação até faz sentido. Se fosse no mundo real, poderiamos classificar este filme como um "longa de baixo orçamento", mas que ostenta ser grande. Poderia dar exemplos como: "Atividade Paranormal", "Projeto X", entre outros que tiveram relativo sucesso, mas no mundo virtual como este filme pode ser classificado?
Foi assistindo que percebi que os filmes de pixel precisam ser separados em algumas categorias, além dos gêneros, para que possa ser feita uma avaliação mais sucinta e justa. Mas talvez eu esteja errado, o cinema habbiano ainda não evoluiu a tal ponto, e pra infelicidade de kiko@bom tenho como referência de grandes filmes "O Feiticeiro e a Escrivaninha" e "Apocalipse 2", e digo infelicidade por que o filme do estreiante não conseguiu se sobresair frente à outros filmes de novos diretores. Contudo não significa que tenha sido pior que eles.
Algo de cara que eu pude notar é o atraso na entrada da legenda, nada tão sério, mas precisa ser corrigido, logo depois disso me deparo com um detalhe muito peculiar: a trilha sonora possui músicas de outras produções da PM, não que isso seja ruim, porém se kiko quiser seguir sua própria visão em seus filmes, então é melhor que ele comece a ser mais original.
Quanto a história, é difícil dizer algo, pois o enredo do filme não apresenta um contexto geral, apenas específica a situação de dois personagens: Striker, possivelmente o vice-presidente e Andrew, o presidente de alguma nação, não sei qual. Há um outro personagem, que de ínicio não acrescenta em nada para o enredo, a não ser pouquissimas cenas de ação.
É bastante provavel que a história seja melhor desenvolvida nas continuações, o que é um erro, pois uma história que é bem contada logo no começo prende a atenção do espectador, mas tentar criar anciedade com um clímax tão fraco como foi, não vai despertar desejo de assistir as continuações em ninguém.
A sequencia das cenas, a montagem, é bem feita dentro daquilo que o filme se propos a mostrar, e o diretor deixou sua marca registrada: o uso excessivo de "fade in" e "fade out" na troca de takes, que deixou o filme em um tom lento e suave, e tirou da cena de ação a sensação de euforia.
Há sim muito a que melhorar, mas para um primeiro filme acredito que kiko saiu-se bem, assim como eu disse no começo da crítica, ele não foi pior do que outros estreiantes, mas foi o que errou menos e arriscou pouco (exemplo do uso de efeitos especiais que foram bem tímidos). Os pontos altos foram os diálogos, muito bem escritos, e os cenários que eram bastante coloridos e chamativos.
Enfim, kiko tomou um rumo totalmente diferente do que os outros "ex-novos" diretores tomaram. Styker, aviation, JediRex, @@@Igor@@@@ entre outros opitaram pela ação "desenfreada" (e até mal feita) e pelo uso extremo de efeitos especiais, esquecendo dos personagens, do ambiente, da história e etc. Kiko preferiu mostrar a situação e o embate entre os personagens, enquanto a história e os efeitos especiais ficam pra próxima.
bom |
Agradeço muito pela Crítica carioca. Seu trabalho é excelente e ajuda muito a conseguir melhorar. Um grande obrigado meu!
ResponderExcluirKiko@bom