É estranho pensar que drama e comédia podem ficar bem juntos, mas é possivel e em "Like a Virgin" isso acontece tanto em extremos diferentes quanto ao mesmo tempo.
Um velório, lembranças de um casamento que não durou muito... Personagens com sarcasmo, humor negro e erótismo... Não há como explicar, só vendo pra crer. O melhor de tudo é que não incomoda em nenhum momento essa distinção bastante visivel entre os sentimentos dos personagens, que se alteram em tristes e felizes, fazendo uma hierearquia de uma antitese maior que são os próprios gêneros da série.
E os opostos ficam muito mais evidentes na montagem da série, que passa de um momento de tristeza, para um ambiente de risos com direito a um personagem gay que é o ponto alto do episódio. A trilha sonora também fica dividia nos opostos seguindo a mesma linha de todo o enredo: primeiro dramático e depois humorístico, um humor, por sinal, que quebra paradigmas, afinal que mulher é tão oferecida quanto o homem em uma relação? Ou então quem, depois de perder o marido, resolve virar uma "mulher da vida"? O humor surge com as escolhas e a personalidade inesperada da personagem, sacada inteligente que deu certo.
Mas ainda é cedo para fazer uma real avaliação da história, precisamos esperar por mais episódios e ver se a qualidade vai continuar a mesma, e se essa inovação no roteiro também vai continuar.
ótimo |
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