Crítica | O Feiticeiro e a Escrivaninha - O Final

Essa com certeza foi a crítica mais difícil que eu tive de fazer. "O Feiticeiro e a Escrivaninha" sem dúvida é a minha saga preferida do cinema habbiano, e a cada filme tivemos mudanças e evoluções que mudaram a concepção de qualidade visual e de produção em um filme de pixels.
Não é novidade para ninguém que a Pixel Movies (em particular o diretor desta franquia, gu8795) produz longas de extrema qualidade, mas assistir ao final desta saga é ter uma aula de como um filme deve ser feito.
Pra começar eu gostaria de dizer que haverá muitos spoilers nesta resenha, então se ainda não viu o filme tire desta página agora mesmo. Agora de inicio desta análise vou comentar a saga em geral, que se modificou bastante em cinco filmes, logo de cara (para quem viu todos) percebemos que aquilo que começou como um filme de aventura/ação termina como um romance; os efeitos visuais tiveram uma melhora impressionante (seguindo os passos de "O Intruso) e ajudam muito, mas muito mesmo na interpretação dos atores.
Outro detalhe, muito interessante por sinal, que pode ser indentificado com o fim da franquia é a evidente inspiração que o diretor teve para criar a história. É claro que eu não vou dizer que foi proposital, mas é óbvio a semalhança com "Harry Potter" principalmente o último filme "Harry Potter e as Relíquias da Morte - Parte 2" e também com "Aprendiz de Feiticeiro" principalmente no nome dos personagens. Uma outra intertextualização (e esta eu amei) foi durante a batalha entre Guilherme e Morgana, os fãs de "Dragon Ball Z" se lembraram bem quando Goku diz a Frieza o quanto eles são diferentes e por que merece sofrer, e logo após virar as costas Frieza lança um Kienzam em Goku que desvia e o golpe volta para Frieza conrtando-o em dois, pois bem, a batalha final deste filme é exatamente parecida e eu adorei isso!
Já é bastante vísivel a nota que vou dar para o Feiticeiro, mas nem tudo é um mar de rosas. Fiquei decepcionado com o fato de não se aproveitar mais do passado de Morgana, eu queria muito que fosse explorado a visão e o relacionamento dela com Pereval, seu pai adotivo e os outros personagens, e o mesmo pode ser dito para o Gordon, onde poderia ter se explorado mais a ligação dele com Salazar. Outra coisa que eu não gostei muito foi o cenário escolhido para a grande batalha: em cima de um prédio? Ao meu ver não engrandeceu a cena como ela merecia, e a batalha nem foi tão exuberante quanto eu pensei que seria.
Fora estes quase imperceptiveis detalhes, posso dizer que em questão de trilha sonora nenhum outro filme vai superar tão cedo o Feiticeiro. É simplesmente épico e transforma totalmente o filme o deixando majestoso, sem a trilha mais da metade da qualidade do filme seria perdida, e não teríamos uma saga como essa entrando para a história.
Eu fico sempre muito ancioso para ver os avanços que a Pixel Movies vai fazer em cada filme que lança e "O Feiticeiro e a Escrivaninha" é a prova de que gu8795 ainda não alcançou seu auge e por íncrivel que pareça tem muito a mostrar (e a ensinar). Sobre o evento (fracassado) de estreia deste filme, só tenho um comentário: Esse tipo de estreia deve ser feito para imprensa e não para o público, pois quando ocorre um incidente como o de hoje, as pessoas serão mais compreensivas, e não vão difamar o nome de gu e da PM como fizeram esta noite.

excelente

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