Crítica | O Último Habbo - Parte 1

É o segundo filme da Max Filmes, produtora de JediRex , e também o segundo desastre. Como eu percebi há muito tempo, os primeiros filmes de um diretor nem sempre são de alta qualidade, isso por que é preciso adquirir experiência, e isto é normal, e todos tem que passar por isso. Esse é um jeito de explicar os vacilos como diretor que JediRex comete. Seu segundo filme teve quase imperceptíveis melhoras, mas ainda assim teve. Contudo há sempre um porém, e neste caso um porém dos grandes... Por algum motivo o diretor adora fazer o espectador ficar com sono enquanto assisti ao seu filme de 10 minutos (que se fossem cortadas as cenas em que ninguém fala e que a câmera fica mexendo de um lado para o outro não duraria metade disso) por que não acontece nada de interessante que prenda a nossa atenção.
Outro detalhe, e este é realmente perturbador, é o modo como a história é contada, ou melhor, como ela não é contada, pois não da pra entender o que está acontecendo e os terríveis erros de português tem a maior parte da culpa. As legendas também não ajudam para o bom desenrolar e entendimento do filme, já que fica se mexendo junto com o movimento da câmera e com as mudanças de takes.
E o que dizer dos pouquíssimos diálogos presentes no enredo? Não há nenhuma coerência com o que acontece ao redor e a trilha sonora não ajuda. Aliás, a trilha deste filme é a única coisa que poderia receber um elogio, pois cria um tom de suspense que a história pede, mas os diálogos e os erros de edição fazem com que o filme não apresente nenhum suspense o que torna a trilha sonora incoerente e desnecessária.
É difícil saber se as continuações vão tirar este filme do fundo do posso, e eu acho que isto é quase impossível a julgar pela minuscula evolução que JediRex apresentou de seu primeiro filme para este. Todavia, não podemos ver o futuro e o que nos resta é ter esperança para que esta produtora renda algo bom e satisfatório.

ruim

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